HGF finaliza primeiro curso de capacitação no diagnóstico de morte encefálica

25 de abril de 2018 - 17:49

Nos últimos dias 23 e 24 de abril, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), da rede pública de saúde do Governo do Estado do Ceará, através do ambulatório de neurologia, finalizou o primeiro curso de capacitação para diagnóstico de morte encefálica. A formação habilitou 25 profissionais a fazer a interpretação do quadro.

Concluíram o curso médicos neurologistas e clínicos do HGF e do Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS). De acordo com a nova normativa do Conselho Federal de Medicina (CFM), a morte encefálica deve ser diagnosticada por dois médicos especificamente qualificados, sendo um deles da medicina intensiva adulta ou pediátrica, neurologia adulta ou pediátrica, neurocirurgia ou medicina de emergência.

Pelos critérios anteriores, o diagnóstico se daria por dois médicos: um neurologista e um médico sem habilitação específica. A partir de agora, é considerado qualificado o médico sem especialidade com, no mínimo, um ano de experiência no atendimento a pacientes em coma, que tenha acompanhado ou realizado pelo menos 10 determinações de morte encefálica ou realizado curso de capacitação. Nenhum dos dois médicos deve fazer parte da equipe de transplantes. O intervalo mínimo entre teste para constatação do estado também foi alterado de seis para uma hora. 

Segundo a neurologista e chefe do ambulatório de neurologia do HGF, Fernanda Maia o curso é de extrema importância para os profissionais que devem realizar a especialização.

“Isso demonstra o alto grau de qualidade que a equipe do transplante do Ceará tem ao promover esse primeiro curso. Estamos capacitando os profissionais a terem essa formação, que é uma coisa nova no Brasil, e que dará ainda mais agilidade na confirmação do diagnóstico”, explica a especialista.

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Realização do procedimento

Primeiramente são realizados os exames clínicos no paciente, em seguida, são realizados, os exames confirmatórios: a Arteriografia, que detecta a passagem de sangue para irrigação do cérebro; o Eletroencefalograma (EEG), que analisa a atividade cerebral; e o Doppler transcraniano, para a avaliação e confirmação da morte encefálica.

Ao disponibilizar esse tipo de exame, os médicos podem atuar com mais agilidade na confirmação do diagnóstico de morte encefálica e agilizar o processo para doação de órgãos.

 

Assessoria de Comunicação do HGF
Débora Morais
(85) 3101.7086
debora.morais@hgf.ce.gov.br

 

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Nos últimos dias 23 e 24 de abril, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), da rede pública de saúde do Governo do Estado do Ceará, através do ambulatório de neurologia, finalizou o primeiro curso de capacitação para diagnóstico de morte encefálica. A formação habilitou 25 profissionais a fazer a interpretação do quadro.

Concluíram o curso médicos neurologistas e clínicos do HGF e do Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS). De acordo com a nova normativa do Conselho Federal de Medicina (CFM), a morte encefálica deve ser diagnosticada por dois médicos especificamente qualificados, sendo um deles da medicina intensiva adulta ou pediátrica, neurologia adulta ou pediátrica, neurocirurgia ou medicina de emergência.

 

Pelos critérios anteriores, o diagnóstico se daria por dois médicos: um neurologista e um médico sem habilitação específica. A partir de agora, é considerado qualificado o médico sem especialidade com, no mínimo, um ano de experiência no atendimento a pacientes em coma, que tenha acompanhado ou realizado pelo menos 10 determinações de morte encefálica ou realizado curso de capacitação. Nenhum dos dois médicos deve fazer parte da equipe de transplantes. O intervalo mínimo entre teste para constatação do estado também foi alterado de seis para uma hora. 

Segundo a neurologista e chefe do ambulatório de neurologia do HGF, Fernanda Maia o curso é de extrema importância para os profissionais que devem realizar a especialização.

 

“Isso demonstra o alto grau de qualidade que a equipe do transplante do Ceará tem ao promover esse primeiro curso. Estamos capacitando os profissionais a terem essa formação, que é uma coisa nova no Brasil, e que dará ainda mais agilidade na confirmação do diagnóstico”, explica a especialista.

 

Realização do procedimento

Primeiramente são realizados os exames clínicos no paciente, em seguida, são realizados, os exames confirmatórios: a Arteriografia, que detecta a passagem de sangue para irrigação do cérebro; o Eletroencefalograma (EEG), que analisa a atividade cerebral; e o Doppler transcraniano, para a avaliação e confirmação da morte encefálica.

Ao disponibilizar esse tipo de exame, os médicos podem atuar com mais agilidade na confirmação do diagnóstico de morte encefálica e agilizar o processo para doação de órgãos.