Gerência de Risco

 

A Gerência de Risco do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) foi implantada por meio da Portaria Nº 17/2002 no Diário Oficial do Estado (DOE), de 14 de agosto de 2002, e, desde então, vem desenvolvendo estratégias para a identificação, avaliação, compreensão e prevenção de eventos adversos (EA) e queixas técnicas (QT) de produtos para saúde sob vigilância sanitária na fase de pós-comercialização.

 

O serviço tem como missão monitorar, avaliar, investigar e notificar eventos adversos e queixas técnicas decorrentes do uso de produtos sob vigilância sanitária.

 

Objetivos:

– Obter informações de qualidade sobre eventos adversos e queixas técnicas relacionados a produtos sob vigilância no período pós-uso/pós-comercialização – VIGIPÓS, para subsidiar a tomada de decisão por parte do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS);
– Contribuir para o aprimoramento do gerenciamento de risco no hospital;
– Desenvolver e apoiar estudos de interesse do Sistema de Saúde Brasileiro;
– Cooperar para atividades de formação de pessoal, educação continuada e produção de conhecimento no âmbito do VIGIPÓS;
– Promover ações de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária com o intuito de consolidar a cultura da notificação.

 

Atividades realizadas:

– Avaliação e elaboração de estratégias de acordo com o resultado das visitas nas unidades assistenciais e dos dados obtidos durante a avaliação das notificações;
– Avaliação de notificações espontâneas (advindas das unidades assistenciais) e de busca ativa (realizadas nos prontuários físico e eletrônico, e
durante as rondas nas unidades assistenciais);
– Notificação dos eventos adversos e queixas técnicas para a Anvisa;
– Promoção de treinamentos relacionados às áreas de monitoramento;
– Consolidação dos dados das notificações em planilhas e em gráficos.
– Preceptoria dos residentes multiprofissionais, médicos e uniprofissionais.

 

Áreas de monitoramento:

 

FarmacovigilânciaCiência relativa à detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos eventos adversos ou quaisquer problemas como, por exemplo, queixas técnicas, relacionados a medicamentos e vacinas.

Tecnovigilância: Vigilância pós-comercialização de segurança e desempenho dos produtos para a saúde, identificando eventos adversos e/ou queixas técnicas, que produzam ou possam produzir resultados inesperados ou indesejáveis, afetando a segurança do paciente ou causando dano a saúde individual ou coletiva.

Hemovigilância: Conjunto de procedimentos para o monitoramento das reações transfusionais resultantes do uso terapêutico de sangue e seus componentes, visando melhorar a qualidade dos produtos e processos em hemoterapia.

Cosmetovigilância: Conjunto de medidas que permite avaliar o risco de ocorrência de eventos adversos decorrentes do uso de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes após introdução desses no mercado, contemplando detecção, avaliação, monitoramento e prevenção dos eventos adversos e das queixas técnicas relacionadas a esses produtos.

Biovigilância: Conjunto de ações de monitoramento e controle que abrange todo o ciclo do uso terapêutico de células, tecidos e órgãos humanos desde a doação até a evolução clínica do receptor e do doador vivo com o objetivo de obter e disponibilizar informações sobre riscos e eventos adversos, a fim de prevenir sua ocorrência ou recorrência.

Vigilância De Saneantes: Consiste no monitoramento, análise e investigação de queixas técnicas e eventos adversos causados pelo uso de produtos saneantes, tais como desinfetantes, produtos de limpeza, inseticidas, entre outros, com finalidade de identificar situações que requeiram a adoção de ações para redução do risco.

 

Equipe técnica:

Coordenação
– Araguacy Rebouças Simplício, enfermeira

Enfermagem
– Janiely Kelly Ferreira de Assis Damasceno
– Kécia Cartaxo dos Santos
– Renata Silva Albuquerque
– Rita Dorotéa Alves Melo
– Thays de Oliveira Bezerra

Farmácia
– Fernanda Roza de Oliveira
– Gisele Rodrigues Lins

 

 

Contato

(85) 3457-9234 | gerencia.risco@hgf.ce.gov.br