Tem início no HGF o I Simpósio Cearense de Neurocirurgia
12 de março de 2018 - 18:22
Pela primeira vez, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), da rede pública de saúde do Governo do Estado do Ceará, através do serviço de neurocirurgia, sediou nesta segunda-feira, 12, o Simpósio Cearense de Neurocirurgia Funcional e Radiocirurgia do HGF. O evento aconteceu no auditório principal da unidade, com a presença de médicos neurocirurgiões do Estado. O simpósio teve como objetivo estimular a aprendizagem e desenvolvimento de habilidade técnico-científica para neurocirurgiões e outros profissionais da área da saúde, além de divulgar os avanços em diferentes áreas de atuação de neurociências.
A programação foi aberta com a palestra do neurocirurgião Lucas Alverne, que dissertou sobre o tema: “Neurocirurgia funcional no HGF – História e Perspectivas”, resgatando a trajetória da especialidade no Ceará e no hospital. Em seguida, foi a vez do chefe do serviço de neurocirurgia do HGF, Edson Lopes Júnior, que abordou o tema: “Neurocirurgião Frente a Dor”. O especialista relatou sobre a evolução e a compreensão da dor nos seres humanos.
“A gente tem que ver que a dor é um sinal vital e evolutivo. A capacidade para a experiência da dor aumentou com a evolução da espécie, partindo da compreensão que sentir e responder aos estímulos nociceptivos, temperatura, lesão mecânica e química é crucial para a sobrevida de qualquer animal”, explanou Edson Lopes.
As palestras continuaram com os neurocirurgiões convidados, Antônio De Salles e Alessandra Gorgulho, os quais discorreram sobre “Convivência com a neurocirurgia de alta tecnologia” e “Radiocirurgia e neuromodulação nas doenças funcionais e neoplásicas benignas do sistema nervoso”.
O Simpósio destacou ainda dois campos que vêm despertando grande interesse e debate no meio: a neurocirurgia funcional e a radiocirurgia estereotáxica. O interesse pelas áreas tem atraído de forma abrangente os profissionais com atuação relacionada a neurociências, como neurologistas, psiquiatras, enfermeiros, fisioterapeutas e outros. Parte dessa crescente relevância se deve a profusão de possibilidades que se abrem na intervenção de diversas patologias.
Assessoria de Comunicação do HGF
Débora Morais
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