Simpósio celebra marca histórica de transplantes renais

2 de dezembro de 2016 - 19:36

“O Brasil tem o maior sistema público transplantador do mundo, pois é o único país que investe 95% do recurso público para o procedimento. O Ceará tem papel importante nesse cenário, está à frente dos demais estados e, ano após ano, vem aumentando a diversidade de transplantes. Por isso, atingir a marca de 2 mil transplantes renais é muito gratificante para nós”. Foi assim que o secretário-adjunto da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, Marcos Gadelha, definiu a condição vanguardista do Hospital Geral de Fortaleza, da rede pública do Governo do Estado, durante a abertura do simpósio que celebra a marca atingida pela instituição. O evento aconteceu na manhã desta sexta-feira, 2, no auditório principal da unidade.

Estiveram presentes, além do secretário-adjunto da Secretaria da Saúde, Marcos Gadelha, a secretária-executiva da Secretaria da Saúde do Estado, Lilian Beltrão, o cirurgião geral e chefe do setor de transplante do HGF, Ronaldo de Matos Esmeraldo, o diretor médico Walter Gomes de Miranda, o diretor técnico Carlos Macedo, a  coordenadora da Central de Transplantes do Ceará (CNCDO), Eliana Barbosa, o presidente da Seção de Ensino, Aperfeiçoamento e Pesquisa do HGF, Artur D’Almeida, e o presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), Roberto Ceratti Manfro.

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Foram 33 anos desde a primeira cirurgia do tipo no HGF, ocorrida em fevereiro de 1983. Os números atualizados apontam que o hospital já realizou 2.075 transplantes renais na história. A relevância da marca, segundo o cirurgião Ronaldo Esmeraldo, deve ser creditada também aos doadores e suas famílias: “O meu agradecimento vai para as famílias dos doadores que, em um momento de tanta dor, tiveram esse gesto magnânimo de dizer ‘sim’, para que acontecesse a ação. E aos doadores vivos que são uns heróis e a toda essa instituição por ter me acolhido e me confiado à frente desse grupo”.

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O simpósio aconteceu durante toda a sexta-feira e abordou temas como: ‘A captação de órgãos e transplantes no Ceará’, ‘Transplantes renais em pacientes HIV positivo’ e ‘Infecções virais pós transplante renal’, além das palestras e homenagens ao longo do evento.

Em 1995, o HGF criou a Unidade de Transplantes, otimizando os serviços que já eram oferecidos na instituição. O Ceará, anualmente, fica entre os estados que mais realizam transplantes de órgãos no País, com recordes sucessivos. O último em 2015, quando foram realizados 1.433 transplantes de órgãos e tecidos.

 

 

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Débora Morais
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