Equipe maranhense inicia qualificação em transplante no HGF
18 de abril de 2016 - 20:22
Fotos: Assessoria de Comunicação do HGF
A equipe de médicos multiprofissionais do Hospital Universitário Presidente Dutra da Universidade Federal do Maranhão(HUUFMA), de São Luís (MA), foi recebida na manhã desta segunda-feira, 18, pelo corpo médico do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), da rede pública do Governo do Estado, para dar início ao Projeto de Tutoria e Qualificação em Doação e Transplante. A recepção aconteceu no auditório principal do hospital.
O programa de tutoria é um convênio entre a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) e o Ministério da Saúde, em parceria com o HGF, para capacitar equipes especializadas em transplantes vindas de outros estados. Cerca de vinte profissionais atuarão na atividade de transplante renal e hepático durante dois anos.
De acordo com a chefe do Transplante Hepático do HGF, Ivelise Brasil, essa é a primeira vez que um programa de tutoria em transplante acontece no Nordeste. “Esse projeto é muito importante, pois está saindo do eixo Sul/ Sudeste do País e está vindo para o Nordeste. O HGF é o primeiro hospital da região Norte/Nordeste, a capitanear um projeto de tutoria como tutor de transplantes para a nossa região”, explica.
De 1983 até o ano de 2016, o HGF realizou 1975 transplantes renais e 218 transplantes hepáticos. Maior transplantador de fígado do País, o Ceará vem treinando profissionais de saúde de outros estados em transplantes hepático, renal e de coração, para aperfeiçoar os serviços de captação e doação de outros estados.
A enfermeira chefe da Unidade de Transplante do HUUFMA, Regina Cruz, falou que é uma honra a equipe do HUUFMA ter sido escolhida para participar desse treinamento. “Nós estamos felizes em receber essa capacitação e poder levar toda essa experiência para ser aplicada no nosso estado e poder alavancar a questão dos transplantes”.
Doação de órgãos
Graças às constantes campanhas de conscientização sobre a importância da doação de órgãos realizada no Estado, os índices de doações são bons, mas para que eles se mantenham e continuem em crescimento é preciso que toda a sociedade civil participe dessa luta. O processo de doação começa com a identificação e manutenção dos potenciais doadores. A escolha de quem vai receber o órgão é definida por exames de compatibilidade entre o doador e o receptor, além do critério de urgência. Por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o órgão. Os critérios de seleção da lista de espera de cada órgão ou tecido são definidos pela Central de Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO), no Ceará a Central de Transplantes da Secretaria da Saúde do Estado, que repassa a notificação à CIHDOTT. Nos casos de recusa da doação o processo é encerrado.
Assessoria de Imprensa do HGF
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