Ambulatório de Parkinson do HGF atende em média 30 pacientes por semana

 

Num primeiro momento um susto. O parkinson surgiu na vida do aposentado Cláudio Lobato Ferreira de repente e é assim que a doença aparece no caminho da maioria dos pacientes diagnosticados, dizem os médicos. “Eu desabei. Nunca poderia imaginar que poderia ter Parkinson, porque ninguém na minha família tem. No início foi bem difícil.”, relata o aposentado emocionado.  
 

O Ambulatório de Distúrbios do Movimento do HGF, onde é tratada a doença de parkinson, promoveu uma tarde de conscientização a respeito da patologia. O encontro é em alusão ao Dia Mundial do Parkinson, lembrado em 11 de abril. Hoje, 15/04, profissionais do ambulatório receberam pacientes e acompanhantes. O objetivo é alertar sobre a importância do diagnóstico precoce e quais as formas de tratamento.
 

Por semana são atendidos cerca de 30 pacientes com parkinson no Ambulatório. A médica chefe do Serviço de Neurologia do HGF, Fernanda Maia Martins, diz que é preciso falar mais sobre a doença, desmistificar mitos e alertar sobre os sintomas da doença que muitas vezes se apresentam discretamente.

 

O alerta feito pelos neurologistas é o mesmo: procurar o diagnóstico o mais rápido possível, desta forma, a doença pode ser controlada. De acordo com a neurologista responsável do Ambulatório de Distúrbios do Movimento, Rosivalda Marinho, o tratamento da doença é medicamentoso e em raros casos cirúrgico. “Cada caso é um caso. Os remédios e a quantidade deles dependem do paciente. Vamos ajustando a dosagem e aguardando os resultados.”, disse.
 

No encontro realizado na Neurologia teve distribuição de material informativo, palestra de conscientização sobre a doença e lanche para os pacientes. Tudo isso ao som de músicas contemporâneas, cantadas por alguns dos funcionários talentosos do próprio HGF.