Jornada discute papel dos fisioterapeutas nos hospitais terciários
22 de outubro de 2014 - 20:44
A atuação dos profissionais da fisioterapia em hospitais de alta complexidade vai além do cuidado da reabilitação de funções motoras. Os fisioterapeutas designados para o acompanhamento de pacientes críticos ou até mesmo com diagnóstico de doenças incuráveis têm o desafio de aliviar a dor dos pacientes e acima de tudo apoiar psicologicamente os familiares.
O alerta é da fisioterapeuta da Unidade de Cuidados Especiais do Hospital Geral de Fortaleza, Esmeralda Geromel Bezerra de Menezes. “Esse trabalho mais humanizado é o que chamamos de Fisioterapia em Cuidados Paliativos. O objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente e da família”.
O assunto foi tema de palestra durante a VII Jornada de Fisioterapia do HGF, que este ano discutiu “A Atuação da Fisioterapia em Hospital de Alta Complexidade”. O evento reuniu fisioterapeutas, acadêmicos de fisioterapia docentes e discentes dos cursos de fisioterapia de todo o Estado. A política nacional de saúde funcional e a abordagem fisioterapêutica no ambulatório também foram debatidas durante o primeiro dia de Jornada.
A atuação da fisioterapia na Unidade de Terapia Ocupacional da Neonatologia também foi tema de discussão na Jornada. A residente em fisioterapia neurológica e neurocirúrgica, Candice Medeiros, ministrou uma palestra que abordava, entre outros pontos, respiração adequada, modalidades ventilatórias, importância do sono, novos equipamentos em UTI’s Neo e fisioterapia motora. Os profissionais puderam entender um pouco melhor sobre a relevância em promover a educação em saúde com as mamães que acompanham seus filhos nas unidades de internação de médio e alto risco. “Todas as quartas-feiras promovemos, no HGF, uma roda de conversa com as mães. Elas relatam fatos e tiram dúvidas. Nós agregamos conhecimentos às mães.”

Nos dois dias de evento, foram abordados ainda temas como a atuação junto ao transplante hepático, funções inerentes ao fisioterapeuta na urgência e emergência, imaginologia aplicada à atuação do profissional, paciente crítico, atuação junto à pacientes com AVC agudo e intervenção na sala de recuperação.
Os acadêmicos de fisioterapia aproveitaram a oportunidade para apresentar vinte e três trabalhos científicos. Os premiados foram: 1º “Incapacidades e Deficiências de Violência Armada em Adolescentes Internados em Hospital de Referência”, da autora Nilce Almino de Freitas; 2º “Síndrome de Moebius: atuação da fisioterapia na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal – Relato de Caso”, das autoras Candice Simões Pimenta de Medeiros e Maria José de Sousa Soares e 3º “Influência da Força Muscular Periférica no Desmame da VM: uma análise através dos indicadores de qualidade da fisioterapia”, das autoras Nilce Almino de Freitas e Rejane Mota Ponte.
Para a gerente do Setor de Fisioterapia do HGF, Márcia Caminha, a Jornada foi o momento de trocar experiências e atualizar conhecimentos. “Esses dois dias de discussão foram importantes para entendermos que como o trabalho do fisioterapeuta é amplo e necessário em vários setores das unidades de alta complexidade”.
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