Nova imunização para bebês prematuros no HGF
11 de junho de 2014 - 14:33
O Hospital Geral de Fortaleza inicia a utilização do medicamento palivizumabe em recém nascidos menores de 28 semanas de vida. O objetivo dessa imunização é evitar com mais eficácia as infecções pelo vírus Sincicial Respiratório (VSR) que atinge os prematuros no primeiro ano de vida e também os bebês com doenças pulmonares crônicas e cardiopatias congênitas, com repercussão clínica nos dois primeiros anos de vida. Essas patologias são as grandes responsáveis pelo adoecimento e hospitalização dos nenéns.
A administração do medicamento atende a uma Nota Técnica do Ministério da Saúde (MS) que leva em consideração a Portaria Nº 522, de 13 de maio de 2013, que aprovou o protocolo para o uso do palivizumabe. A referida medicação passa a ser dispensada pelo MS para as Secretarias Estaduais e o HGF foi um dos quatro serviços de saúde pública selecionados para a administração do medicamento no Ceará.
Os recém nascidos que preenchem os requisitos para inclusão no Programa são aqueles menores de 28 semanas de idade gestacional ao nascimento até o primeiro ano de vida, os portadores de doença pulmonar crônica e cardiopatia congênita com repercussão clínica nos dois primeiros anos de vida.
De acordo com o Serviço de Neonatologia do HGF, inicialmente 20 crianças preenchem os requisitos. Entretanto, os nenéns que já estão em casa e se encaixam nos critérios serão convocados para receberem a medicação. “Com certeza a busca ativa dos recém nascidos, já de alta, e o acompanhamento rigoroso dos que nascerem agora, após a implantação do programa, vai fazer com que esse número aumente”, é o que afirma o médico pediatra neonatologista, Pedro Leão de Queiroz Neto. Ainda segundo o especialista, essa medicação não se trata de uma vacina como de maneira geral é denominada por muitos. É um anticorpo monoclonal humanizado.
Para viabilizar a sua utilização do medicamento os serviços de saúde selecionados para administrá-lo têm que dispor de uma equipe multidisciplinar que envolve médicos, farmacêuticos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Todos com funções bem definidas e trabalhando em sincronia para o sucesso do projeto.
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