Nova técnica cirúrgica preserva estética do paciente no HGF

O Hospital Geral de Fortaleza (HGF) é novamente pioneiro quando o assunto é novas técnicas cirúrgicas. Em pauta, desta vez, está o Setor de Odontologia. A equipe, comandada pelo cirurgião dentista Eliardo Silveira Santos, realiza atualmente as intervenções que envolvem procedimentos na articulação têmporo-mandibular (ATM) sem consequências significativas na aparência dos pacientes.

 

Na prática, os pacientes com desordens da ATM são tratados, geralmente, a partir de cirurgias invasivas, através de um acesso pré-auricular que, embora seja o mais amplamente utilizado, geram cicatrizes faciais significativas. Pensando no bem estar das pessoas que passam por essa cirurgia, o Serviço de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial do HGF vem adotando como padrão uma modificação do acesso Endaural, o qual esconde a incisão cirúrgica no interior da orelha, promovendo uma cicatriz praticamente invisível. 

 

De acordo com o residente em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial do hospital, Bruno Frota, a nova técnica não traz nenhum tipo de prejuízo ao procedimento cirúrgico, pois oferece um campo operatório suficiente para a realização da intervenção. Além disso, segundo o especialista, ajuda no pós-operatório, haja vista que melhora o convívio social do paciente.
 

 

Na prática os benefícios da cirurgia é diminuir a dor, promover uma mastigação perfeita e oferecer uma segurança maior ao paciente já que ajuda na fala e na deglutição.
 

CONHEÇA A DOENÇA

A disfunção têmporo-mandibular é um conjunto de distúrbios que envolvem os músculos mastigatórios, a articulação têmporo-mandibular (ATM) e estruturas associadas. Os sintomas mais frequentes são: dores na face, na articulação da mandíbula, dores na cabeça e no ouvido, além de manifestações auditivas como zumbidos. Quanto aos sinais, encontram-se primariamente a sensibilidade muscular, palpação, limitação e/ou incoordenação de movimentos mandibulares e ruídos articulares.