Síndrome microangiopatia trombótica é tema de palestra no HGF

O Setor de Nefrologia do Hospital Geral de Fortaleza promoveu nesta quarta-feira, 29/01, a palestra Microangiopatias Trombólicas: como diferenciá-las, no auditório principal da unidade. A iniciativa foi uma parceria entre o serviço de nefrologia do HGF e um laboratório biofarmacêutico.

 

A palestra foi conduzida pela nefrologista pediátrica da Universidade de Campinas (Unicamp-SP), doutora em nefrologia da Universidade de São Paulo (USP) e também consultora científica para a microangiopatia trombólica, Lilian Monteiro. A especialista abordou as formas de reconhecer as microangiopatias trombóticas que são um grupo de distúrbios cujas apresentações clínicas, alterações morfológicas e patogênese são muito semelhantes.

 

Durante toda a tarde, os médicos especialistas relataram sobre casos da síndrome hemolítico-urêmica (SHU) e da púrpura trombocitopênica trombótica (PTT). Apesar de serem consideradas como pertencentes a uma mesma síndrome, a SHU e a PTT possuem manifestações clínicas e acometimento preferencial de alguns órgãos que as diferenciam.  “São doenças raras e de difícil diagnóstico, além disso, fácil de serem confundidas entre si e também com várias outras síndromes similares. O nosso objetivo é de passar para os profissionais da saúde as peculiaridades de cada uma delas, desmistificar paradigmas e, por sua vez, oferecer um tratamento adequado aos pacientes”, ressaltou Lilian Monteiro.

 

A residente da especialidade de clínica médica do HGF, Raquel Lima Sampaio, que participou da palestra, destacou que o conhecimento mais aprofundado da síndrome evita que a ela seja confundida com outras doenças durante a triagem feita pelo corpo clínico nas dependência do hospital, além disso permite um rápido diagnóstico.

 

A médica nefrologista do HGF e também vice-presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, Elizabeth Daher, foi a responsável por recepcionar no hospital a iniciativa do laboratório bioquímico Alexion que impulsionou o evento. Segundo Elizabeth Daher, a educação continuada dos profissionais é fundamental e indispensável para garantir a segurança do paciente e o bom caminhar da unidade de saúde.

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