HGF continua na luta para aumentar o número de doadores

28 de outubro de 2013 - 19:29

Desta vez quem tomou a frente e organizou ações em prol de aumentar o número de doações de órgãos e tecidos no Ceará foi o Banco de Olhos do Hospital Geral de Fortaleza. Um ciclo de palestras foi iniciado na última segunda-feira e segue até o dia 26 de novembro. Durante todas as segundas-feiras, sempre nos períodos tarde e noite, o Banco de Olhos coloca em pauta um tema relacionado a importância da doação de órgãos e tecidos.

O II Curso de Formação em Doação de Órgãos e Tecidos tem como objetivo capacitar enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais e técnicos em enfermagem como agentes multiplicadores na identificação de potenciais doadores dentro desta unidade. Na prática, o intuito é sensibilizar profissionais da saúde que atuam no HGF com relação ao processo doação/transplante.

De acordo com a Coordenadora da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do HGF, Márcia Vitorino, “quanto antes identificarmos um potencial, ele tem mais chances de ser doador”. Os participantes além de conhecer um pouco mais sobre o trabalho da Comissão, aprendem a relevância de comunicar ao CIHDOTT, que faz visitas diárias às unidades do hospital, sobre os potenciais doadores.

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No primeiro dia do ciclo de palestras foram abordados vários temas, como, por exemplo, a legislação vigente que trata sobre transplantes e qual o cenário atual no Brasil. A coordenadora da Central de Notificação, Capacitação e Distribuição de Órgãos (CNSDO-CE) foi quem ministrou esta palestra. Eliana Régia Barbosa de Almeida ressaltou que “para ocorrer a doação e o transplante todos os setores do hospital são fundamentais e devem estar envolvidos. Se eles têm conhecimento desse processo, os tramites legais vão seguir de maneira mais eficiente e sem muitos entraves. Nós queremos formar multiplicadores do processo doação/transplante”, destacou.

Norteiam os debates, ainda, reflexões sobre a morte, a visão do assistente social, mídia e sociedade, ética, familiares do doador, atribuições dos enfermeiros, diferentes tipos de transplantes e o diagnóstico de morte encefálica. A abertura dos trabalhos de hoje, 28/10, ficou por conta da enfermeira que trabalha na UTI verde do HGF, Cláudia Carneiro Pinto, que abordou o tema: religiões e transplante.

Servidora há mais de vinte anos, Valéria Viana, que coordena a UTI amarela do HGF, falou sobre a importância em debater a política nacional com relação a doação de órgãos e tecidos. Segundo ela, falta esclarecimento dos profissionais da saúde a respeito desse cenário. “É muito interessante sabermos detalhes sobre a legislação atual, porque nos dá mais segurança. Aqui temos multiprofissionais que podem se unir e desempenhar um papel relevante dentro de cada unidade”, disse. Valéria Viana finalizou afirmando que “o conhecimento é a chave para o sucesso desse trabalho”.

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