Acolhimento com Classificação de Risco para grávidas é implantado no HGF
5 de setembro de 2013 - 21:26
Foi implantando no Hospital Geral de Fortaleza o Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR), seguindo os princípios da Política Nacional de Humanização / Programa Rede Cegonha, proposta pelo Ministério da Saúde. O Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do HGF realizou várias reuniões com o objetivo de construir, de forma responsável e participativa, o novo modelo de atendimento.
De acordo com Chefe do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do HGF, Francisco José Costa Eleutério, essa forma de atender tem como finalidade oferecer a gestante de alto risco o mais adequado acolhimento possível. “Muitas mães que nos procuram não se encaixam no perfil de atendimento do HGF que é uma unidade terciária, ou seja, deve receber apenas aquelas mulheres com complicações na gravidez”, explicou. José Eleutério informou que a intenção do novo modelo é avaliar o grau de risco das futuras mamães e atendê-las, no máximo, em até 15 minutos e, se caso for, remanejar as que não estão no perfil terciário para outras unidades. “Esse é um avanço significativo no atendimento do HGF”, ressaltou.
A gerente de enfermagem da unidade de obstetrícia, Regina Sá, destacou que o objetivo é oferecer uma assistência mais humanizada e ágil às mulheres que chegam ao serviço de emergência obstétrica. “Acreditamos que estamos dando mais um passo em direção a qualificação e humanização dessa assistência, visando uma melhor condição de trabalho e ofertando o cuidado ideal, em saúde, para as nossas gestantes”, destaca.
O novo modelo de atendimento faz parte de um Plano de Ação maior, traçado pelo corpo clínico do Serviço, tomando como base as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde, por meio do Programa Rede Cegonha. Entre as ações estão: o treinamento de todos profissionais da instituição sobre a política de humanização do parto, a sensibilização da equipe sobre a importância do preenchimento da ficha de contra-referência, o envio de relatórios de alta das puérperas e dos bebês para as secretarias de saúde dos municípios do interior e a programação de reuniões com as regionais para traçar fluxo de comunicação.
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