Pacientes são beneficiados com o curso de cirurgias laparoscópicas no HGF
3 de dezembro de 2012 - 16:20
O serviço de endoscopia ginecológica do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) realizou um curso de cirurgias laparoscópicas cujo objetivo foi proporcionar evolução, unificação e avanço nas cirurgias laparoscópicas e, principalmente, no treinamento dos residentes do HGF. Estiveram presentes residentes da Maternidade Escola Assis Chauteabriand (MEAC), do Hospital Geral César Cals e do Hospital Gonzaguinha.O curso foi composto por dois módulos. No primeiro, que aconteceu dia 9 e 10 de novembro, foram discutidos diversos temas, como a forma e um modelo inicial para treinamento em vídeolaparoscopia, fundamentos e as energias utilizadas na cirurgia.
O coordenador da endoscopia ginecológica do HGF, Jaime Benevides, relata: “Nós realizamos, no primeiro módulo, com a participação de dois médicos do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), Sérgio Ponte e Sidnei Tomil, uma cirurgia inédita no Ceará, uma histerectomia total com linfademia pélvica vídeolaparocópica, em uma paciente do HGF, com câncer de endométrio. Outras cinco cirurgias, também, foram feitas em outras pacientes”.
No segundo módulo, realizado em 30 de novembro e 1 de dezembro, foram abordadas técnicas cirúrgicas mais avançadas e complexas, sendo exibidas sessões de vídeo, mostrando como executar e aperfeiçoar cirurgias. Foram convidados três ginecologistas da pós-graduação em vídeolaparoscopia do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO), Cláudio Moura, Thiers Soares e Cláudio Crispi, que realizaram junto à equipe de endoscopia ginecológica do HGF oito cirurgias de alta complexidade em pacientes com endometriose profunda, grandes cistos de ovário, também, foi feito retirada de útero, histerectomia de mioma e uterinos grandes.

Cláudio Crispi, que foi nomeado como presidente da Sociedade Brasileira de Videocirurgia (SOBRACIL), afirmou que um evento como esse, promovido pelo HGF, é de fundamental importância, uma vez que a cirurgia endoscópica é bastante atual no mundo, mas que infelizmente a população brasileira não está tendo acesso, tanto por não ter conhecimento dessa possibilidade como pela falta de preparo dos cirurgiões. “Para tirar um mioma, um cisto de ovário, por exemplo, o mundo inteiro faz por laparoscopia e, no Brasil, somente 1% da cirurgia está sendo feita e isso é uma situação muito ruim, porque essa evolução tornou a cirurgia pouco invasiva, favorecendo a recuperação mais rápida das pessoas e melhora da qualidade de vida”, enfatiza Cláudio Crispi.
De acordo com o diretor geral, Zózimo Medeiros, o curso de cirurgias laparoscópicas foi muito importante porque qualifica os residentes e estimula os médicos com um novo conhecimento tecnológico, podendo levar à implantação da técnica no Ceará.
Assessoria de Comunicação do HGF
Rafaele Esmeraldo Menezes (rafaele.menezes@hgf.ce.gov.br / 85 3101.7086)
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