Insônia crônica reduz expectativa de vida
9 de junho de 2010 - 03:00
A insônia pode significar a perda de dias de vida, segundo estudo da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos.
Os pesquisadores acreditam que a insônia crônica pode estar associada com morte prematura, independentemente de outros problemas de saúde, como doença cardíaca e diabetes.
Os resultados da pesquisa, que avaliou dados de quase 2 mil pessoas, mostraram que a mortalidade geral era três vezes maior entre as pessoas com insônia crônica.
O risco de morte prematura permanecia alto para quatro tipos de insônia: dificuldade para pegar no sono; dificuldade para voltar a dormir; acordar várias vezes durante a noite; e acordar cedo demais.
Segundo os pesquisadores, a insônia é um sintoma opressor e tem um impacto negativo sobre a qualidade do sono, o que deve levar as pessoas a procurar tratamento.
A insônia se caracteriza pela incapacidade de conciliar o sono e pode manifestar-se em seu período inicial, intermediário ou final.
O tempo necessário para um sono reparador varia de uma pessoa para outra. A maioria, porém, precisa dormir de sete a oito horas para acordar bem disposta. Pesquisas recentes sugerem que aqueles que consideram suficientes quatro ou cinco horas de sono por noite, na realidade, necessitariam dormir mais.
Aparentemente, pessoas mais velhas dormem menos. Entretanto, o tempo que passam dormindo pode ser exatamente o mesmo da mocidade, dividido em períodos mais curtos e de sono mais superficial.
Localizar as causas da insônia pode ser facilitado pela poli-sonografia, um exame que monitora o paciente enquanto dorme.
Insônia pode ser tratada com medicamentos que devem ser prescritos pelo médico.
Fonte: Jornal Correio do Brasill