HGF oferece tratamento especial a portadores de HIV/AIDS
4 de maio de 2010 - 03:00
A diversidade de atendimento a usuários do SUS no Hospital Geral de Fortaleza faz a diferença na missão da instituição, que agora em maio completa 41 anos de cuidados com a saúde pública do povo cearense. Quem pensa em HGF lembra de imediato a prestação de serviços a pacientes da emergência, as cirurgias eletivas realizadas nas 24 especialidades médicas, nos inúmeros transplantes coroados de êxito. Mas o compromisso do hospital com a sociedade vai mais além. No momento, 770 pessoas recebem tratamento especial no Ambulatório de Suporte de Vida a Imunodeprimidos(SVI), oferecido por uma equipe multiprofissional composta de médicos infectologistas, pediatras, enfermeiros, assistentes sociais e auxiliares de enfermagem.
A clientela é formada por pessoas que são encaminhadas de outros hospitais ou unidades básicas, por portadores de doenças oportunistas onde há a possibilidade de estarem desenvolvendo a AIDS, por pacientes transferidos de outros Estados, por gestantes contaminadas com o HIV e por crianças expostas. O SVI tem um serviço primordial: promover assistência em nível secundário do cliente portador de HIV/AIDS, visando a promoção, recuperação e manutenção de uma melhor qualidade de vida a esses doentes, geralmente discriminados pela sociedade. Como destaca a médica Melissa Soares Medeiros, no acompanhamento a esses usuários a equipe sente a satisfação deles em serem tratados no HGF “como qualquer outro paciente”, ao invés de procurarem uma unidade hospitalar destinada exclusivamente a pacientes contaminados com o HIV.
O Ambulatório de Suporte de Vida a Imunodeprimidos trabalha em parceria com o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do HGF. Como explica a coordenadora Elisabete Silveira, o NHE tem interface com o SVI pelo fato da AIDS ser uma doença de notificação compulsória. No ano passado o serviço notificou 37 casos da doença e 32 casos de gestante HIV positivo.
Mais informações no 3101-3173