“Certificado de Coragem” reconhece crianças que enfrentam o medo da coleta de sangue no HGF

17 de outubro de 2025 - 16:10 # # #

Texto: Eva Sullivan
Fotos: Eva Sullivan e Lívia Barbosa

Ambiente decorado e presença de personagens infantis ajudaram a transformar a rotina de exames em um momento de leveza e alegria

No Mês das Crianças, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), equipamento da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), promoveu uma ação especial para acolher os pequenos pacientes que precisavam realizar coleta de sangue no Laboratório da Patologia Clínica da unidade.

Para muitas crianças, o momento pode gerar medo e ansiedade. Pensando nisso, a equipe do laboratório se uniu à Assessoria de Comunicação do HGF (Ascom) para transformar a experiência em algo mais leve e acolhedor. O ambiente foi decorado com balões, personagens infantis circulando pelo setor e atividades como pintura e música para ajudarem a reduzir a tensão antes dos exames. O serviço do laboratório é ofertado às crianças que já são acompanhadas pelos HGF.

Ryan é a prova que a humanização faz diferença em todo o processo de tratamento de um paciente.

Entre os participantes estava Ryan Pinheiro Ponte, uma criança autista de 9 anos, que veio da cidade de Canindé acompanhado da mãe, Maria Suzenir Pinheiro Silva, 40. “Quando ele chegou, estava apreensivo, mas o ambiente foi preparado com tanto cuidado que ele relaxou. Falaram com calma, explicaram tudo e respeitaram o tempo dele”, conta a mãe.

“Sabemos que, para muitas crianças, o momento da coleta pode causar medo ou ansiedade. Por isso, a nossa equipe se uniu para transformar essa experiência em algo mais leve, humano e até divertido”, reforça a enfermeira, Adlene Faustino.

Ao final da coleta, Ryan recebeu um Certificado de Coragem, simbolizando o quanto foi corajoso

Um gesto que, apesar de simples, foi carregado de significado. “Nosso maior incentivo foi o sorriso e a confiança das crianças, lembrando a todos nós que a empatia e o afeto devem fazer parte da nossa conduta hospitalar todos os dias”, completa a farmacêutica Liliane Cohen.