Arraiá nas Alas E e F do HGF leva acolhimento e memória afetiva
1 de julho de 2025 - 17:12 #Acolhimento #arraia #Humanização #são joão
Assessoria de Comunicação do HGF
Texto e fotos: Eva Sullivan
“Eu amo essa época. Esse ano achei que não fosse ter a sorte de dançar um forrozinho, mas deu certo demais. Foi um momento de muita alegria e de muitas lembranças, também”. A fala de Antônio Coelho dos Santos (70) resume bem a tarde nas alas E e F do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), equipamento da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). Internado há mais de 20 dias, ele, que é natural de Aracati, cresceu dançando forró e não perdia uma festa junina. Este ano, acreditava que a data passaria em branco. Mas, não passou.
Para a assistente social Eliane Lima de Aguiar, a proposta vai além da comemoração. “Essa tarde foi pensada como um momento de integração, de suspensão do cotidiano e, principalmente, de cuidado com quem cuida. Os profissionais estão aqui todos os dias, assim como os acompanhantes. Então, esse encontro também é para eles. É uma pausa para lembrar da vida que existe além da rotina hospitalar”, reforçou.
Durante a tarde, uma dinâmica convidou todos a compartilharem lembranças dos festejos juninos. E teve quem se emocionou com o sabor das comidas típicas. “A gente não foi à festa, mas a festa veio até a gente. E a comida estava muito boa. A gente sabe que a comida do hospital é boa, mas a gente queria mesmo era um bolinho de milho, canjica, mungunzá”, contou aos risos, a paciente Geruza Maria Silva (45), que veio de Itapajé acompanhada da prima Maria Cleide dos Santos (52).
Maria Ivanilda Fernandes (70), também fez questão de expressar a sua gratidão. “Foi uma tarde maravilhosa, viu? Até o tempo passou mais rápido. E a gente sabe que isso é muito trabalho de vocês da equipe. Então, é só agradecer mesmo”, disse dona Maria Ivanilda.
Essa foi a segunda edição da ação. No ano passado, o foco era os pacientes e acompanhantes. Este ano, a equipe decidiu incluir também os profissionais da unidade. “Quando a gente fortalece os vínculos entre todos quve vivem esse ambiente, a experiência do cuidado se torna mais leve e mais humana”, finaliza Eliane.