Primeira Páscoa: bebês internados no HGF ganham acessórios e decoração especial alusivos à data
16 de abril de 2025 - 15:58 #bebês #Fantasias #HGF #Humanização #páscoa
Assessoria de Comunicação do HGF
Texto e fotos: Filipe Dutra
Laís Maria é uma das “coelhinhas” da UTI Neo do HGF
Bebês da Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal (UTI Neo) do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), equipamento da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), participaram de um ensaio fotográfico em alusão à Páscoa. Usando orelhinhas de EVA, os pequenos transformaram-se, por um momento, em coelhinhos.
Por trás de toda a fofura, está o trabalho de mães incansáveis que enfrentam o dia a dia de acompanhar a internação de seus filhos e, por meio do trabalho manual, desenvolvem mais do que adereços: constroem laços.
A iniciativa integra as ações da Terapia Ocupacional da unidade, que, regularmente, reúne os familiares dos bebês no que o setor chama de “grupo de atividades expressivas e produtivas”. Por conta da rotatividade da UTI Neo, não há um número fixo, mas, segundo o setor, são doze pessoas que participam por mês, em média. “O objetivo disso é tornar esse ambiente mais acolhedor, mais humanizado, e trazer esse vínculo mãe e filho nesse momento da produção”, explica a terapeuta ocupacional Preslavia Colares.
Adereços feitos pelas mães fortalecem vínculos entre elas e os filhos
A Páscoa é apenas um dos períodos em que as mães se juntam para enfeitar os filhos. Carnaval, Dia das Crianças e Natal são algumas das datas comemorativas em que a criatividade é solta. Mas, de maneira a não prejudicar os pequenos. “Os materiais e as práticas são todos dentro do que orientam a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e o Núcleo de Qualidade do HGF”, ressalta Colares.
Valdenia Alves, 23, acompanha a pequena Marielly desde seu nascimento, há pouco mais de um mês. Prematura, a segunda filha da moradora de Itarema recebe todo o carinho necessário, refletido na confecção das orelhinhas. “É uma alegria poder aproveitá-la. É uma oportunidade de ficar mais junto dela, faço com todo o amor”, comemora ela.
Marielly repousa tranquilamente no colo da mãe
Outra mãe que aproveita a cria é Larissa do Vale, 22. Laís Maria, que nasceu com hérnia diafragmática (uma malformação congênita ou adquirida que provoca a passagem de órgãos abdominais para o tórax) também recebeu os adereços e chamou a atenção de membros da equipe da UTI Neo, que não perderam tempo em registrar o momento. Para a genitora, são ações como essa que acalmam e aquecem o coração. “Uma gravidez é sempre um baque, né? Mas, a gente cria um amor inexplicável. Ainda mais para a gente, que considera tê-la conosco um milagre”, relata.
A equipe de Neonatologia também se envolve na vida da mãe e do bebê