Auto-exame das Mamas
5 de setembro de 2012 - 16:35
O rápido progresso das tecnologias para obtenção de imagens das mamas resultou na possibilidade de diagnosticar tumores mamários de dimensões cada vez menores.
A mamografia atual permite identificar tumores com poucos milímetros de extensão.
No Autoexame das Mamas (AEM), o diâmetro médio dos tumores palpados é de 2,5 cm.
Atualmente, os médicos não querem diagnosticar um câncer de mama quando ele já é palpável ou exibe outros sintomas, pois nessas situações a possibilidade de cura é menor.
Dessa forma, o Autoexame das Mamas, tão difundido há poucas décadas como um importante instrumento para ajudar no combate ao câncer da mama, não foi capaz de demonstrar uma diminuição da mortalidade por esses tumores.
As estratégias atuais de prevenção e detecção precoce do câncer de mama incluem: o exame clínico realizado pelo médico e a mamografia, podendo outros testes ser solicitados na dependência dos resultados dos dois primeiros. Clique aqui para saber mais.
Apesar de não ser mais indicado como método isolado de rastreamento (pesquisa para diagnosticar o câncer em mulheres assintomáticas), o Autoexame das Mamas continua a ser útil, na medida em que mantém o estado de conscientização e alerta para a saúde mamária nas mulheres que o praticam regularmente. Deve ser feito mensalmente, a partir dos 20 anos de idade, de preferência logo após o término do ciclo menstrual, época em que as mamas estão menos doloridas e menos ‘inchadas’. Se a mulher estiver na menopausa (já acabaram os ciclos menstruais) deve também se autoexaminar, escolhendo um mesmo dia de cada mês para fazer o AEM.
A finalidade do autoexame é o conhecimento da própria mama. Cada mulher deve aprender a sentir os detalhes peculiares de suas mamas no dia-a-dia, sem a preocupação de identificar ou saber os nomes daquilo que vê ou palpa. Apenas aprender o que é normal para si mesma.
Assim, se em qualquer tempo surgir alguma alteração, ou seja, um sintoma diferente do que lhe é habitual, deve a mulher procurar o seu médico e relatar aquilo que está notando ser diferente.
Somente após avaliar a queixa e solicitar os exames necessários, o médico poderá então concluir se aquele sintoma relatado se deve a condições naturais ou se algo de anormal está acontecendo.
Levante os braços, coloque-os atrás da cabeça, e perceba se, com esse movimento, surge alguma área de repuxamento ou enrugamento na pele ou no mamilo. Abaixe os braços.
Repita os movimentos 2 ou 3 vezes.
Ainda em frente ao espelho, pressione as mãos de encontro aos quadris, para contrair os músculos do peito. Pressione e relaxe, várias vezes. Note se há alguma alteração como as descritas acima.
Durante o banho, com as mãos ensaboadas, palpe as mamas com as pontas dos dedos, e note se há alguma alteração do tecido glandular, como nódulos ou caroços, por exemplo.
Examine as mamas, fazendo movimentos circulares desde a parte mais externa até o mamilo. Você vai usar diferentes pressões nos dedos: leve, média e firme, sobre cada umas das áreas examinadas. Palpe as axilas também.
Pressione delicadamente a aréola e o mamilo e observe se há, ou não, saída de alguma secreção anormal (sanguinolenta).
Deitada, com um dos braços sob a nuca, repita a palpação das mamas usando as pontas dos dedos (segundo, terceiro e quarto). A mão direita examina a mama esquerda e vice-versa.
Coloque um travesseiro sob o ombro correspondente à mama que está sendo examinada
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