Projeto Gerencial – PG100 – Fase 1

3 de agosto de 2011 - 14:18

         
Estrutura Organizacional do Hospital Geral de Fortaleza

Direção Geral
Zózimo Luis de Medeiros Silva

Direção Médica – DIMED
José Antônio Carlos Otaviano David Morano

Direção Técnica – DITEC
Maria do Socorro Macedo Tavares Marques

Direção Administrativo – Financeira – DIVAD
Maria de Lourdes da Mota Lima

Direção de Recursos Humanos – DIVIRH
Geusa Maria Dantas Lélis

Áreas estratégicas envolvidas no PG 100

Núcleo de Gestão Estratégica e Planejamento
Níobe Maria Ribeiro Furtado Barbosa
Seção de Ensino e Pesquisa
Jane Eyre de Azevedo
Serviço de Enfermagem
Gilvânia  Ferreira Castro Grangeiro

PROJETO GERENCIAL

1.Fundamentos
O Projeto reúne uma série de atividades objetivando certos resultados, dentro de um orçamento e de um cronograma. Caracteriza-se também por possuir pontos claros de inicio e fim. Um projeto diferencia-se, no entanto, dos trabalhos de rotina que são recorrentes e não apresentam um fim claro de processo.

Todo plano ou projeto resulta de necessidades organizacionais. Quanto mais fortes essas forças impulsoras, mais provável o êxito do projeto. O Projeto PG100, considerando a necessidade de alinhar as diretrizes e projetos já existentes com o contexto do HGF, em 2011, possui questões que terão impacto no prazo proposto, ou seja, nos próximos 100 dias.

Para isso, faz-se necessário definir algumas estratégias prioritárias para direcionar as ações da direção do hospital. As diretorias geral, médica, técnica, gestão de pessoas, administrativo-financeira e Seção de Estudos e Pesquisas foram as cinco grandes áreas envolvidas. Para cada uma dessas áreas, priorizaram-se macro-ações a curto prazo.

2.Planejamento
Um bom planejamento assegura que o projeto fique pronto no prazo, utilizando os recursos necessários, dentro do orçamento previsto, com os resultados esperados. O PG 100 descreve de forma metódica, clara e simples os objetivos, constituindo-se em um plano que detalha atividades, estratégias, indicadores de desempenho e responsáveis pela execução e resultados.          
Na definição do planejamento do PG100 foram observadas as prioridades e a relevância de cada atividade, elaborando-se um plano que é o modelo que guia o projeto e detalha o trabalho que precisa ser feito. Deve-se também garantir a validação do plano por todos os envolvidos.

O PG 100, como todo projeto, oferece desafios e experiências para a equipe de trabalho e os objetivos devem ser identificados para todas as pessoas envolvidas na execução do projeto.
O primeiro anexo apresenta o plano detalhando atividade, objetivo, estratégia, indicador, responsável e prazo.
O segundo anexo disponibiliza uma planilha mais detalhada onde para cada atividade / objetivo deve-se destacar as pessoas envolvidas, os recursos que se fizerem necessários e o custo, se pertinente.
Deve-se também seguir um cronograma de atividades para que se tenha controle sobre a execução.

3.Implementação
O processo de implementação de um projeto depende muito do desempenho da equipe e da capacidade de liderança de seu gerente.
O sucesso do PG100 depende dos profissionais que estão envolvidos. Torna-se imprescindível articular a equipe ao longo do desenvolvimento das atividades, estimulando o trabalho conjunto. É importante assegurar-se de que todas as pessoas envolvidas tenham acesso às informações básicas do projeto e mantenha um bom fluxo de comunicação.
Definir responsabilidades, avaliar habilidades e definir as pessoas que farão parte do processo de execução são passos que irão assegurar a concretização dos objetivos e metas.

4.Monitoramento do desempenho
Manter o controle do projeto supõe avaliar os resultados por meio dos indicadores estabelecidos e os que se fizerem necessários para cada objetivo / ação. Os resultados serão comunicados à comunidade interna do hospital nos painéis disponíveis. A assessoria da direção fará o monitoramento por meio de um sistema informatizado específico para o acompanhamento das atividades e resultados. A equipe técnica estará disponível para esclarecer e colaborar.

PLANOS POR ÁREAS


1.DIREÇÃO GERAL

 ATIVIDADE   OBJETIVO  ESTRATÉGIA
 Organizar o fluxo interfuncional  Otimizar tempo e recursos, agilizando a tomada de decisão  Identificar processos, competências e indicadores de qualidade
 Organização interna do Gabinete da Direção Geral
 Distribuir eficazmente as atividades

 Definir atribuições individuais

Estabelecer um fluxo das atividades e divulgar internamente

  Criar o Núcleo de Gestão Estratégica e Planejamento
 Prestar assessoria à direção do hospital e aos setores da área médica em técnicas de gestão para cumprir a missão do hospital
 Implantar uma nova forma de trabalho focada na gestão dos processos, na autoavaliação e na melhoria contínua dos mesmos

 


2. DIREÇÃO MÉDICA – DIMED

 ATIVIDADE   OBJETIVO  ESTRATÉGIA
Definir o perfil da assistência por clínica/serviço de acordo com a missão do hospital, adequando os espaços físicos ao projeto original.    Cumprir a Missão do HGF, otimizando recursos e direcionando o trabalho dos profissionais.

  Relacionar todos os serviços /procedimentos que são realizados no hospital.

Verificar os procedimentos que não são pertinentes e se desviam da missão do HGF, eliminando-os.

 Elaborar portfólio dos serviços que estão realmente dentro do perfil proposto.

Atualizar protocolos clínicos e POPs.  Atualizar, organizar e padronizar rotinas.

Revisar todos os protocolos existentes.

Fazer adequações necessárias.

Treinar pessoal para utilização e cumprimento dos protocolos.
Divulgar internamente.

Implementar a dinâmica de funcionamento das comissões de acordo com o regimento estabelecido.     Tornar efetivo o trabalho de cada uma das comissões. Definir cronograma de reuniões das comissões.
Acompanhar as atividades das comissões.
Divulgar indicadores internamente.

3. DIREÇÃO TÉCNICA – DITEC

 ATIVIDADE   OBJETIVO  ESTRATÉGIA
Organizar indicadores hospitalares às Clínicas/assessoria técnica da direção.
Monitoramento e avaliação da produção e qualidade das ações.

Identificar os indicadores pertinentes a cada área subordinada a DITEC.


Estabelecer junto ao SAME a elaboração sistemática dos indicadores para avaliação dos serviços.


Encaminhar à Direção Geral para divulgação interna.


Priorizar 01 macro processo para redesenho (Laboratório ou Setor de Imagem).
Atingir efetividade as ações de apoio assistencial.

Priorizar em conjunto com a equipe de trabalho um dos processos para redefinição do fluxo.


Descrever todos os passos que fazem parte do processo escolhido.


Identificar os nós críticos do processo.


Propor soluções e pactuar com a equipe novas condutas.


Implementar o fluxo definido e acompanhar resultados.
Divulgar melhorias.


Elaborar protocolos assistenciais de enfermagem voltados para a segurança do paciente, de acordo com os 10 passos estabelecidos pela OMS. 
  Garantir uma assistência segura para pacientes, minimizando ao máximo a possibilidade de riscos.   

Promover ações em relação a:

1) identificação do paciente; 2) cuidado limpo e seguro – higienização; 3) cateteres e sondas – conexões seguras; 4) cirurgia segura; 5) sangue e hemocomponentes – administração segura; 6) paciente envolvido com a sua própria segurança; 7) comunicação efetiva; 8)prevenção de queda; 9) prevenção de úlcera por pressão; 10)segurança na utilização de tecnologia.
Acompanhar com indicadores.

 
   
4. DIREÇÃO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA – DIVAD

 ATIVIDADE   OBJETIVO  ESTRATÉGIA
Organizar Almoxarifado  
 Favorecer o controle das operações e informações 

    1-Instalação de um sistema informatizado de controle de estoque

2- Realização inventário dos materiais estocados

3-Reorganização nas separações de materiais

4- Treinar as pessoas responsáveis pela emissão de requisições de materiais ao Almoxarifado

Otimizar gestão de suprimentos    Melhorar a fase interna do processo licitatório, eliminando etapas que não agregam valor ao processo.   1- Elaboração do Mapa de Contexto: atores, relacionamentos relevantes, fluxos, processo atual de suprimento

2- Identificação dos processos críticos

3- Escolha do processo crítico a ser melhorado

4- Levantamento das rupturas organizacionais do processo

5- Redesenho do processo crítico priorizado

6- Estabelecimento de medidas para gestão do novo processo

7- Construção do novo padrão técnico de trabalho

8- Elaboração do Plano de capacitação

9- Padronização do novo fluxo de trabalho

Reorganizar o centro de custo    Fornecer informações, que possibilitem a avaliação dos resultados e auxiliem na tomada de decisão     1- Articulação junto ao Núcleo da Economia da Saúde, para montar a estrutura organizacional

2- Composição da equipe

3- Disponibilização de infra-estrutura

5- Instalação do Sistema de Apuração de Custos em uso na SESA

6- Treinamento da equipe

7- Retomada do processo de apuração dos custos realizados

 
5. GESTÃO DE PESSOAS – DVIRH

 ATIVIDADE   OBJETIVO  ESTRATÉGIA
Apresentar o estudo do dimensionamento de RH.
   
Analisar a adequação do quantitativo existente e apresentar proposta que atenda as necessidades do hospital. 

Recuperar planilhas anteriores ao estudo da FGV para servir como comparativo.

Realizar levantamento ‘in loco’ em cada serviço / clínica do quantitativo de profissionais existente.

Realizar comparativo entre o quadro existente, o proposto pela FGV, e com os parâmetros que serviram de base para o estudo do HGF (SES São Paulo / FGV).

Especificar o percentual da força de trabalho das cooperativas e terceirização em relação à força de trabalho com vínculo em todas as áreas.

Gerar indicadores a partir dos dados colhidos.

Encaminhar indicadores para direção geral para divulgação.

Implantar Banco de Dados sobre o potencial dos colaboradores, de maneira a permitir a otimização das potencialidades.  

 Para conhecer e permitir a otimização das potencialidades dos colaboradores. 

Realizar levantamento sobre a formação profissional dos servidores.


Fornecer dados ao NTIC para criação de um sistema de RH orientado para a formação profissional dos servidores e de T&D.


Gerar indicadores a partir dos dados colhidos para subsidiar plano de capacitação e treinamento.


6.ENSINO E PESQUISA – SEAP

 

 ATIVIDADE   OBJETIVO  ESTRATÉGIA

Melhorar os recursos da Biblioteca.  
   
  Fortalecer o HGF como hospital de ensino e pesquisa.

Ampliação do acervo.


Aquisição de novos computadores.


Reorganização do espaço físico da biblioteca.


Divulgar internamente.

Estruturação dos Núcleos de Pesquisa do Hospital.

 

   Coordenar, orientar e apoiar o desenvolvimento das atividades de pesquisa e produção de conhecimento em todo o HGF.


Definir e estruturar o espaço destinado aos núcleos: NATS, RNPC e RUTE.


Divulgar internamente.

 Preparar o HGF para receber certificadores do MEC/MS.
   Renovar certificação do HGF como hospital de ensino.      Atender as recomendações dos avaliadores de acordo com a portaria interministerial nº 2400, de 02/10/2007.
a)Abrigar formalmente e em caráter permanente e contínuo todos os alunos de um Curso de Medicina em uma área integral do internato.
b)Reestruturar e efetivar o funcionamento de todas as comissões assessoras exigidas na portaria.
c)Estimular e incentivar a pesquisa, observando o perfil do HGF (NATS – RNPC – RUTE)
d)Acompanhar a atualização dos protocolos clínicos.
e)Incrementar os pontos de acesso à internet.

 O PASSO-A-PASSO DO PG 100

Todos os avanços, resultados e prazos estabelecidos dentro do Projeto Gerencial 100 – PG 100 – serão publicados no site do HGF neste espaço.

 

LANÇAMENTO

Apresentação do PG 100            

O Diretor Geral, Zózimo de Medeiros, durante apresentação do projeto no auditório principal do HGF

 

Composição da Mesa:
Jane Eyre Azevedo (Presidente do SEAP- Seção de Estudos e Aperfeiçoamento)
David Morano (Diretor da Divisão Médica)
Zózimo Medeiros (Diretor Geral)
Arruda Bastos (Secretário Estadual da Saúde)
Níobe Barbosa (Coordenadora do Núcleo de Gestão Estratégica e Planejamento)
Geusa Lélis (Diretora de Recursos Humanos)


Secretário Estadual da Saúde, Arruda Bastos, ao lado do diretor geral, Zózimo Medeiros,  parabenizando a direção do hospital pela importante iniciativa do PG 100

 

A coordenadora, Fátima Marrocos, esclarecendo dúvidas da platéia sobre o PG 100

 

Funcionários, médicos, gerentes, chefes de serviços e demais servidores que lotaram o auditório durante o lançamento do PG 100

 

Funcionários que se inscreveram para participar do evento tirando  dúvidas e apresentando sugestões.

Contatos – Assessoria Técnica do PG 100

fatimamarrocos@hgf.ce.gov.br
regina.lucia@hgf.ce.gov.br
renata.naiara@hgf.ce.gov.br

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