Gestação e Influenza H1N1

12 de julho de 2010 - 13:31

 

 

Metade dos pacientes com a gripe A-H1N1 que requerem internação apresentam comorbidades ou são gestantes.Evidências de pandemias anteriores (1918-1919 e 1957-1958) e da influenza sazonal mostram maior risco de morbidade e mortalidade em gestantes, válido também para o vírus H1N1.

O impacto no RN é desconhecido, mas a experiência prévia sugere maior risco de doença grave.

Durante a gestação, é maior o risco:

Para desenvolvimento de complicações;
De abortamento espontâneo e parto pré-termo, especialmente se SRAG;
De complicações  perinatais.

Por que é mais grave na gestante?

Diminuição da capacidade residual funcional.
Diminuição da imunidade celular.
Maior consumo de O2.
Aumento desproporcional da massa eritrocitária e do volume plasmático

Diminuição da pressão oncótica, edema de tecidos moles.
Aumento do débito cardíaco.

 

Pensando nisso, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, FEBRASGO, desenvolveu um protocolo de atendimento às Gestantes com Suspeita de Influenza A. A idéia é orientar os profissionais e evitar a morbidade e a mortalidade materna.

 

Clique aqui e baixe o Protocolo de Atendimento à Gestante com Suspeita de Influenza A-H1N1